Capítulo 5
Estava ali, um turbilhão de sentimentos me consumindo. Podia ter corrido para o quarto dos meus pais, contado o que vi. Nada me aconteceria. Eles ficariam do meu lado, mesmo que minha prima dissesse que eu estava espiando. No máximo, uma conversa constrangedora se seguiria. Mas eu fiquei. A curiosidade e o tesão me mantinham ali, presa. Gostava de olhar para minha prima, gostava de vê-la sendo comida. Queria ser como ela, ter aquele corpo perfeito, saber dançar daquele jeito, ser tão livre quanto ela. Ela me abraçava, fingindo acalmar. Mas eu sabia. Queria apenas garantir que eu não falaria nada. Meus olhos não saíam do pau do namorado dela, duro, exposto.
— Dá pra guardar isso nas calças? — ela disse, tentando manter o controle.
— Mas ela tá gostando. Não para de olhar. Tá gostando, não tá, menina? — ele provocou, com aquele tom carregado de malícia.— Uhum… — respondi sem pensar, surpreendendo a mim mesma.
Minha prima riu, um sorriso malicioso surgindo.
— Safadinha… Gosta de ver, né? Deve ser o meu sangue. Quer continuar assistindo?
— Pode ser… — murmurei, o coração disparado.
— Então fica quietinha olhando e ajuda a ficar de olho se alguém vem vindo, tudo bem?
Dei alguns passos para trás, tentando dar espaço para eles. Minha prima resmungou algo sobre o pau dele estar mole e se abaixou rapidamente para chupá-lo. O sorriso dele era de pura satisfação, mas seus olhos não desgrudavam de mim. Aquilo me incomodava, mas ao mesmo tempo, havia algo ali que me provocava. Ele era velho demais para mim, um tipo cafajeste, com jeito de bandido. Mesmo assim, eu queria ver o que ela fazia.
Me estiquei na ponta dos pés, curiosa, tentando uma melhor visão. A posição dela bloqueava quase tudo, mas não o suficiente para apagar minha curiosidade. Ela não ficava bonita chupando. Seu rosto parecia murchar com o esforço da sucção, e ela se babava inteira. Ofegava, lutando para respirar enquanto continuava. Era uma cena crua, nada parecida com as fantasias que eu tinha. Eu não me via chupando um homem daquele jeito. Queria experimentar com o Pedro, mas ele era tão lerdo que nunca tirava aquilo da calça.
O cara era cabeçudo, a glande de uma cor diferente do resto do pau. A pele se enrolava, comprido e torto de um jeito estranho, nada bonito de se ver. Quando ela se cansou, subiu na máquina de lavar, de frente para ele, e abriu as pernas. Eu já tinha esquecido completamente da tarefa de vigiar a esquina. Agora estava tão perto que minhas mãos seguravam suas coxas, como quem ajuda no parto.
Com a calcinha puxada de lado, vi como ela estava inchada e roxeada. O homem encaixou o pau na entrada dela, e parecia desaparecer, como num truque de mágica. Eles sorriram juntos de prazer, e até eu sorri, contagiada pelo momento. Ele começou a se mover, e eu observava atentamente a união dos corpos. Aquela visão me fascinava. Queria colocar a mão, sentir a textura, o gosto. Estava tão absorta que não percebi minha prima me olhando, curiosa.
— Tá gostando, prima? Você é virgem? — perguntou, a voz suave.
— Uhum, sou sim — respondi, um pouco mais desinibida. — É bom? — perguntei, querendo saber o que ela sentia.
— É… uma delícia… — ela disse, sorrindo, a voz embargada pelo prazer.
— Nossa, você tá muito molhada! — comentei, surpresa, observando o brilho entre as pernas dela.
A dinâmica entre eles me intrigava. Ora aceleravam, ora diminuíam o ritmo, sem muita lógica aparente. Fui ficando cada vez mais entretida com aquilo, tanto que minha mão, sem que eu percebesse, começou a acariciar a parte interna das coxas dela. Só me dei conta do que fazia quando meus dedos chegaram a uma região mais densa, molhada. Eu acariciava a lateral dos seus grandes lábios, e ela não parecia se importar.
Estava completamente desconectada da realidade, como se o único elo que me ligava ao mundo fosse o toque. Sentia uma libertação dentro de mim. Segui o impulso e deixei minha mão percorrer o sexo dos dois, me sujando nos líquidos do prazer que escorria. O som molhado era hipnotizante. Massageei o clitóris dela, firme e inchado, e deixei meus dedos explorarem o membro dele, sem atrapalhar o movimento que fazia para entrar e sair. Acariciei seus testículos, maravilhada com a textura. Ele suspirou fundo ao sentir meu toque e, naquele instante, com minha mão segurando-o, ele travou e pareceu derramar tudo dentro dela.
Hipnotizada, agora minhas duas mãos trabalhavam: a esquerda em Carla, a direita nele. Quando ele se retirou, pela primeira vez segurei um pau de verdade. Os dois me olhavam, mas eu não sabia onde focar. A visão da vagina dela, aberta e escorrendo esperma, era fascinante, a viscosidade do líquido me prendendo em um transe.
— Quer lamber, prima? — Carla perguntou, hesitante, seus olhos brilhando com uma mistura de provocação e curiosidade.
Agimos por puro instinto. Naquele momento, tudo o que sentia era um desejo avassalador. Minha boca buscava o esperma, querendo aquilo sem saber exatamente o motivo. Tanto da vagina dela quanto do pau dele, eu lambia e sugava, como se fosse um filhote de gato. Limpei o sexo dos dois, que gemiam, pasmos com minha atitude inesperada. Sentia-me no controle, com os dois literalmente nas minhas mãos. Cada toque meu arrancava gemidos baixos, e seus rostos se contorciam em expressões de prazer intenso. Eu alternava entre o pênis e a vagina, sem escolher, sentindo um prazer imenso em fazer aquilo.
Então, de repente, um barulho nos trouxe de volta à realidade.
— Júlia, é você aí atrás? — a voz da minha mãe ecoou, cortando o ar.
Nós três nos recompusemos rapidamente, o coração disparado.
— Sim, mãe, estamos aqui na lavanderia — respondi, tentando manter a calma.
Minha mãe, em sua ronda noturna, percebeu que duas meninas não estavam em suas camas e foi investigar. Ao chegar na lavanderia, nos encontrou lá, com caras de sono e roupas de dormir, tentando disfarçar a tensão.
— O que vocês estão fazendo aqui? — ela perguntou, claramente desconfiada.
— Tia, eu vim colocar uma roupa para secar, e acabamos ficando aqui conversando — mentiu Carla, tentando parecer natural.
— Certo, mas entrem logo as duas. Não é apropriado ficarem assim, de roupa de dormir, perto de um homem. E você, rapaz, pode ir para casa. Já está tarde demais para estar aqui — ordenou minha mãe.
Entramos de cabeça baixa, sem discutir. Ele saiu em silêncio, sem se despedir. Poderia ter sido muito pior.